Domingo passado foi dia de assistir a um filmezinho aqui em casa e o título escolhido foi Gone Girl, ou Garota Exemplar, no Brasil.
Eu vi muitos blogs comentando tanto sobre o filme quanto sobre o livro que deu origem a essa história e eu segui direitinho a recomendação de evitar certas informações sobre a trama já que isso poderia comprometer todo o suspense da história.
O plot central do filme é o desaparecimento de Amy, (interpretada por Rosamund Pike), justamente no dia de completar bodas de madeira, que corresponde a cinco anos de união. As suspeitas do sequestro ou assassinato recaem inicialmente sobre o marido Nick (Ben Affleck) que já antes do meio dia aparece bebendo no bar, para afogar as mágoas do casamento falido.
A partir de então acompanhamos todo o desenrolar da investigação e o papel da imprensa no caso que ganha grandes proporções já que Amy é a inspiração para a protagonista de uma série de livros infantis intitulada “Amazing Amy”, escrito anos atrás pelo seu pai.
Os fatos nos são apresentados como uma espécie de quebra cabeça e logo percebemos que algo começa a não se encaixar. A história passa a ter alguns flashbacks por meio do diário de Amy que conta desde a euforia do primeiro encontro com Nick até a completa deterioração do relacionamento dos dois.
A partir daí você já começa a entender aonde a história quer chegar e algumas dúvidas são plantadas em nossa cabeça e nos fazem refletir sobre uma das conclusões propostas pela trama.
Apesar da ideia interessante e de algumas reviravoltas, a história permanece rasa e não conseguiu me entreter ao ponto de despertar a minha curiosidade. Talvez essa frustração seja pelo fato de ter “adivinhado” previamente aonde todos os caminhos da história iriam levar e de ter sim, me surpreendido em algumas partes, mas de forma negativa.
O final é bem incomum e um tanto frio e injustificável, na verdade acreditamos que uma conclusão completamente diferente está sendo desenvolvida quando, esse outro lado da história é abandonado e a trama concluída.
Achei legal a crítica à imprensa sensacionalista e a questão levantada sobre a moral dos personagens envolvidos, mas, depois dessa experiência dificilmente vou me interessar em ler o livro de Gillian Flynn, embora em grande parte das adaptações a versão cinematográfica não consiga ser mais interessante que a obra literária.
Garota Exemplar simplesmente não me ganhou e o considero um filme mediano. E vocês o que acharam? Deixe o seu ponto de vista nos comentários é legal ouvir opiniões diferentes!
