Semanas atrás, quando pude ter um final de semana de folga das responsabilidades da faculdade, fui ao cinema assistir a sequencia da nova franquia do Homem Aranha. O filme dirigido por Marc Webb, é o segundo episódio da história de Peter Parker que “recomeçou do zero” em 2012, escalando Andrew Garfield como protagonista.
Desde o primeiro filme, já foi possível perceber uma grande diferença do conhecido Peter Parker vivido por Tobey Maguire, que ao longo de vários anos, despertou o amor ou o ódio dos espectadores. No contexto da minha vida, a trilogia original do Homem Aranha, com o Peter Parker com aquela cara de bobo que o Tobey Maguire sabia fazer tão bem, foi o super herói que eu conheci e me acostumei. Eu nunca acompanhei os quadrinhos, a lealdade ou não com a obra original não poderia me incomodar em nenhum aspecto, sendo assim, a história de um super herói realizada com grande qualidade para época e com efeitos especiais que me surpreenderam, não poderia deixar de marcar a minha adolescência e tornar a tarefa de aceitar esse Homem aranha mais moderninho e serelepe um processo um pouco mais complicado.
Deixando de lado todos os meus pré-conceitos, O Espetacular Homem Aranha – A Ameaça Electro, chega as telonas repleto de drama, romance e um pouco de ação. A história tem o seu principal foco no relacionamento de Peter Parker e Gwen Stacy (Emma Stone). Electro (Jamie Foxx), Duende Verde (Dane DeHaan) e Rhino (Paul Giamatt), os três vilões do filme, foram limitados a um papel de pouco destaque em meio a um enredo que não mediu esforços para reforçar o clima de romance e preparar o terreno para o grande e prometido desfecho do casal.
Electro, o vilão destacado no título do filme é Max Dillon funcionário das indústrias OsCorp que possuiu o estereótipo do típico loser, sem vida social ou reconhecimento de seus esforços. O personagem adquire o poder de manipular a eletricidade após sofrer um acidente de trabalho e em meio a uma crise grave de personalidade muda totalmente o seu comportamento para vir a se tornar o primeiro vilão dessa história, mas pouco convence.
Gwen Stacy na torre do relógio
As cenas de ação acontecem de forma aleatória e não possuem especificamente um plot que irá te deixar com o coração na mão esperando a grande atuação do herói para salvar a cidade com seus super poderes e força de vontade. Pelo menos, é sempre isso que eu espero em um filme desse gênero. Dessa vez porém, o rumo da história correu justamente para o lado oposto e houve um exagero de melodrama e as típicas e previsíveis ações de uma boa comédia romântica.
Ao que tudo indica, o próximo filme da quadrilogia, com estreia prevista para 2016, será focado na recuperação de Peter Parker. Já o desfecho da história acontecerá somente em 2018 e não contará com a direção de Marc Webb.
Intrigante essas informações. Nunca tinha visto ninguem abordar desse jeito esse assunto. Muito bom!