Filme – The Maze Runner (2014)

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O verão 2015 está insuportavelmente quente! E em dias assim prefiro ficar em casa onde tenho sempre a mão um copo de água bem geladinha e ainda posso me refrescar um pouco com a ajuda do ventilador que eu escravizo (pobre Britânia), deixando-o ligado o tempo todo.

Em situações como essa assistir a um filme ao lado de boa companhia é simplesmente, uma opção irresistível e o título escolhido da vez foi The Maze Runner, mais uma adaptação de livros infanto-juvenis.

Não posso negar que inicialmente lancei um olhar de desconfiança sobre a trama. Já comentei aqui no blog que a franquia de Jogos Vorazes não me convence nem um pouco e justamente por isso, estava com o famoso “pé atrás”.

Na história vários adolescentes foram colocados em uma clareira cercada por gigantescos muros. Do outro lado encontra-se um labirinto repleto de perigos e habitado pelas criaturas monstruosas apelidadas de Verdugos.

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As coisas começam a mudar quando o protagonista Thomas (Dylan O’Brien) é enviado à clareira. Praticamente sem memórias anteriores como os outros garotos é ele quem começa a questionar e quebrar algumas regras de uma espécie de sociedade criada pelos meninos visando garantir unicamente a sobrevivência do grupo.

Os momentos iniciais da trama e grande parte de seu desenvolvimento são repletos de mistérios. Os personagens levantam questionamentos, sem respostas, e isso funciona muito bem, prende a nossa atenção e nos faz entrar no “modo investigativo”, no qual, prestamos atenção a cada detalhe para tentar encontrar uma razão lógica para tudo aquilo.

O relacionamento entre os personagens são bem construídos e suas personalidades bem definidas. E nesse grupo diversificado, Thomaz ocupa claramente o papel do herói, capaz de influenciar os demais a arriscar-se a descobrir o que de fato há lá fora e quem os colocou ali.

Já nos seus primeiros dias no labirinto Thomaz consegue, não sem dificuldade, o título de corredor, garotos que exploram o labirinto de dia tentando memorizar seus caminhos, antes que se alterem durante a noite. É a partir dai que eles enxergam uma esperança para ir além dos limites já explorados, encontrar um padrão e seguir em frente.

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Para completar, a única garota do grupo é enviada a clareia, Teresa (Kaya Scodelario) traz consigo mais mistério num bilhete que diz que ela será a última. Sua introdução poderia dar abertura a possíveis romances de última hora, mas pelo menos nesse primeiro filme, não houve espaço para isso o que me agradou imensamente já que acharia bem desnecessário.

Tudo funcionava perfeitamente, como quando seguimos a risca uma receita de bolo. Porém, é justamente nos momentos finais que recebemos um banho de água fria e as revelações funcionam muito mais como um anticlímax.

The Maze Runner não é um filme ruim. As cenas de ação são bem elaboradas e as relações humanas também não deixam a desejar, entretanto, o grande brilho do filme são os mistérios que quando revelados nos deixa uma sensação de vazio e uma desconfiança tremenda do que virá pela frente.

Apesar desse ponto negativo, acho que o balanço final ainda assim, é positivo. Vocês compartilham dessa mesma opinião? Deixe um comentário dizendo o que achou! É sempre bom ouvi-lo!

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