E hoje teremos mais um post sobre filme aqui no blog! Nos últimos dias estive inspirada para assistir aos filmes que todo mundo estava comentando por conta do Oscar e nada melhor do que conferir e tirar as nossas próprias conclusões, não é mesmo?
Para quem não se lembra já falei de Birdman, que foi premiado como “Melhor Filme” no Oscar 2015, do monótono, mas simpático Boyhood e agora chegou a vez de O Grande Hotel Budapeste!
A produção é super bonitinha devido aos cenários e a maneira com que a história é contada. As atuações são bem teatrais e um pouco caricaturadas, mas isso não compromete a qualidade do longa, muito pelo contrário, traz personalidade e dá um charme para a trama.
Monsieur Gustave (Ralph Fiennes)
O Grande Hotel Budapeste trata-se basicamente, de uma história dentro de outra e ocorre em três momentos diferentes, pode até parecer confuso, mas no final tudo se encaixa perfeitamente.
Nas primeiras cenas vemos uma garota portando um livro e observando um busto do autor da obra, provavelmente já falecido. A partir de então, somos levados até o autor em sua velhice, quando este, decide contar a história do Grande Hotel Budapeste.
A trama dá um salto ainda mais fundo e vamos parar em 1932 quando o autor ainda jovem, (interpretado por Jude Law) hospedou-se no Hotel já em decadência e conheceu Zero Moustafa (F. Murray Abraham), o atual dono da construção. Mais uma vez, viajamos no tempo. Vamos parar na época mais gloriosa do Hotel, e é justamente ai que reside a trama principal da história.
Madame D (Tilda Swinton) amparada por Gustave
Encontramos Zero (Tony Revolori) ainda muito jovem quando o garoto recebeu a oportunidade de trabalhar como ajudante do concierge Monsieur Gustave (Ralph Fiennes) e aos poucos vamos entendendo quais foram os fatos decisivos que o levaram a se tornar o proprietário do Grande Hotel Budapeste.
A parceria dos personagens tem início quando o galanteador Monsieur Gustave herda uma valiosíssima obra de arte. O fato desperta a atenção e o desagrado da família da viúva e a partir de então, Gustave e Zero passam por situações inusitadas cheias de ação, romance e vilanias.
Todas as cenas são muito bem elaboradas, o visual é admirável e eu particularmente gostei muito da paleta de cor do filme. Ralph Fiennes está ótimo em seu papel e é incrível observar como o personagem mantém toda a sua classe e refinamento mesmo diante de um mundo cada vez mais violento e grotesco.
A história progride de maneira bem dinâmica mas, quando a trama chegou ao fim fiquei com aquela sensação de “ahh, mas já acabou?”. Acho que a história tinha potencial para mais algumas reviravoltas!
Vocês também já assistiram essa produção? Também gostaram? Me conte o que achou nos comentários!