Em Granny O’Grimm’s Sleeping Beauty, encontramos um cenário típico de casas de vovó. Temos móveis aparentemente antigos, cores mais sóbrias comum de casas mais tradicionais e até mesmo o quadro do sagrado coração de Jesus pendurado na parede! Diante disso, só falta a tal da vovózinha, que nesse caso, se enquadra muito bem naquele ditado que diz que as pessoas mais experientes tornam- se ranzinzas e rabujentas ao longo do tempo, porém nesse caso essa “rabujentisse” extravasa quando a senhora tem a oportunidade de ler a noite para sua netinha.
Ao contar as histórias a vovó simplesmente coloca todas as suas frustrações e amarguras dentro delas alterando-as completamente, sem se importar em transformar um doce conto de fadas como o da Bela Adormecida em algo assustador.
Do outro lado, temos a netinha, uma menina de no máximo sete anos que tem estampado nos olhos o medo das histórias da vovó. Claramente ela parece aterrorizada e com problemas para dormir, mas no decorrer dos seis minutos desse curta, conseguimos entender o por quê!
Analisando Granny O’Grimm’s Sleeping Beauty de uma ótica mais séria, o tema abordado procura mostrar atitudes preconceituosas com relação aos idosos, como descriminação e exclusão social.
Esse curta Irlandês, dirigido por Nicky Phelan e roteiro de Kathleen O’Rourke foi indicado ao Oscar de melhor Curta- Metragem de animação em 2010, mas não levou a estatueta que ficou com Logorama da França.
Atualmente há um site bastante interativo do filme, que pode ser acessado clicando aqui.
Abaixo disponível o vídeo completo do Curta! :)