Há tempos ansiava por um bom thriller policial, daqueles que nos prende aos mistérios e a investigação até as ultimas páginas do livro. E foi justamente assim com Uni-Duni-Tê publicado pela Editora Record.
A história traz a tona o que há de pior na natureza humana. Um serial Killer criou um jogo doentio onde duas pessoas são levadas ao limite e a regra é bem simples: Só um pode sobreviver.
Preciso tentar me lembrar do que é real, do que é bom. Mas, quando se é um prisioneiro, os dias parecem não ter fim, e a esperança é a primeira que morre
Após dias encarcerados sem água ou comida, os prisioneiros geralmente ligados por algum vínculo emocional, ficam diante de uma decisão extremamente difícil e perturbadora. A mensagem do psicopata não deixa dúvidas, somente quando um prisioneiro estiver sem vida é que o outro será libertado. Assim, conforme os dias passam e a degradação física e psicológica torna-se cada vez mais evidente e insuportável, a presença de uma arma carregada com apenas uma bala, passa a ser uma saída desesperadora e altamente atrativa.
Em alguns momentos na vida precisamos escolher entre nos abrir para o mundo ou enterrar a cabeça num buraco. Seja na vida pessoal ou na profissional, há momentos em que é preciso saber quando se está pronto para se revelar para o mundo
No comando dessa investigação temos Helen Grace, vista como uma investigadora-exemplo, fonte de inspiração para seus colegas de trabalho, é principalmente sobre os seus ombros que recai a responsabilidade de ser eficiente ao desvendar esse quebra-cabeça macabro, evitando que o serial Killer colecione novas vítimas.
O ponto alto do livro é a investigação policial. O enredo inteligente de M. J. Arlidge revela os fatos aos pouquinhos, conforme Grace tenta encontrar uma ligação entre os sobreviventes, alguns fantasmas de seu passado vão sendo desenterrados e logo, nos damos conta do quão envolvidos estamos com a trama e com a trajetória da protagonista.
O terror em Uni-Duni-Tê é exclusivamente psicológico. Nos colocamos no lugar das vítimas e compartilhamos de seu desespero e sua luta pela sobrevivência. O que faríamos nessa situação? Mataríamos para sobreviver? Diante de uma única saída o ser humano se torna imprevisível e as diferentes personalidades dos cativos, só torna esse jogo mais interessante.
Os capítulos são bem curtinhos então a leitura flui super bem. Cada personagem tem uma participação importante na trama e acabamos nos apegando a eles. Podemos dizer que o livro termina no auge da emoção, acho que por isso, senti falta de algumas explicações posteriores, mas, ao que tudo indica o autor vai dar continuidade as investigações da detetive Helen Grace, sendo assim, ele conseguiu criar um bom gancho para suas obras seguintes.
Gosta de um livro mais pesado com uma atmosfera bem ‘jogos mortais’? Então Uni-Duni-Tê é uma ótima sugestão de leitura para você! Espero que tenham gostado da resenha. Até mais pessoal!
Título: Uni-Duni-Tê | ISBN: 9788501105264 | Ano: 2016 | Especificações: 321 páginas | Editora: Record
[Esse livro foi enviado pelo Grupo Editorial Record]
Pelo visto lembra bastante jogos mortais e seven!
Gosto desse tipo de trama, fiquei com vontade de ler!
Está lá na estante, é só pegar <3 hahaha
Achei a cara do livro bem diferente, gostei muito. Amo essas histórias, de superação e motivação sabe? Apesar de tudo, eles nunca deixam de correr atrás do que quer, seja liberdade ou amor. Amei sua resenha! ❤
http://www.kailagarcia.com
Livros de superação são legais, mas acho que esse é mais focado no terror psicológico e nas consequências de decisões traumatizantes!! ;) Beijos!
O nome é horrível, mas parece ótimo :)
É, o nome é estranho mesmo haha :)
Gosto bastante de histórias assim! E, por algum motivo, acho um tanto difícil encontrar livros que me prendam. Como é o estilo do meu namorado também, vale a pena comprarmos para ler. Agradeço a indicação! :)
Beijos
Que bom que gostou, o bom é que os dois aproveitam a leitura :) Beijos!!
Mulher parece que é uma série de sete livros. Kkkkkkkkkkkkkk quero todos! Amei demais!
Sete livros? o.o não sabia hahaha também quero todos agora haha Beijos!
Adorei a ideia da narrativa, Dai!
Lendo sobre sua procura por contos policiais, tenho que te indicar um (que acho que rola uma sequencia mas nunca li) que chama Coração Apaixonado (https://www.skoob.com.br/coracao-apaixonado-40630ed44453.html). Só tenho a dizer que é TOP e te faz engolir o livro!
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Estou indo agora ver a sua indicação!!! Livros empolgantes nunca é demais hahahah Obrigada! Beijo! ;)
genteeeeeeee,que livro eletrizante!! amo esse tipo de livro.
Já vou comprar,porque fiquei fascinada.
Sua resenha,como sempre maravilhosa!!
amooo colorir nuvens contigo.
Awn *-* obrigadaaa!! Esse livro causa uma expectativa enorme na gente haha Beijos!
Oi Dai, tudo bem?
Assim que comecei a ler sua resenha, a primeira coisa que pensei foi em Jogos Mortais. Pra ser sincera eu meio que pulo esse tipo de leitura, mas não nego que de vez em quando acabo me rendendo a esse terro psicológico. A dica tá anotada.
abraços,
Amanda
Sim, é meio jogos mortais mesmo! Mas o livro é mais focado na investigação apesar do terror psicológico! Espero que goste dessa leitura, mesmo sendo diferente das que você costuma ler! Beijos!! :)
Incluirei nas minhas próximas leituras.
Me lembrei de jogos mortais, mas deu pra sentir que a pegada é o mistério e a investigação né? e adorei essa capa hahaha
Sim Sim, é bem isso Clayci! :)
Gente, preciso ler isso kkk adoro estórias de suspense psicológico e esse parece que não decepciona apesar do nome .
O nome é bem aleatório mesmo hahaha mas a história é muito boa :)
No começo da resenha eu achei o título muito WTF, mas conforme fui entendendo a história acho que peguei a vibe meio “uni-duni-tê quem vai morrer é VOCÊ”. É por causa disso? hahaha.
Não sei se thrillers policiais/psicológicos são a minha praia. Falo isso porque estou no final de A Garota no Trem e minha única vontade é dar uns tapas em todos os personagens. Mesmo assim, fiquei curiosa com esse livro, mas espero mesmo que seja o começo de uma série e o final não fique assim tão aflitivo, hehe;
Acho que deve ser por isso a escolha do nome sim hahahaha Solicitei a Garota do trem na parceria com a editora, estou esperando chegar, será que vou me decepcionar também?? Depois fiquei sabendo que Uni-duni-tê vai ser uma série sim! Melhor, né? :) Beijos!
Tinha achado a premissa desse livro interessante, mas ficado com um pouco de receio desde a minha última decepção com romance policial rs. Mas pelo que você falou na resenha parece ser muito bom! Já faz tempo que tô em busca de um livro que me prenda assim.
E a história me lembrou de um episódio de Criminal Minds que vi esse dia, muito bom também, mas bem angustiante.
Gostei muito da resenha :)
Beijos!
Pode ficar tranquila Ju que esse livro vale a pena! É um romance policial dos bons que conseguiu me prender aos mistérios!! Beijos!!
Não conhecia o livro, e fiquei impressionada com a temática, porque adoro livros assim. Que te prendem e que têm um drama psicológico envolvido!
Sua resenha me fez ficar muito curiosa e amei o fato de ser spoiler free!!! rsrsrs
Já vou acrescentar o título na enorme lista de ‘quero ler’!!!
xoxo
Rê
Se você gosta desses elementos, acho que a chance de você gostar de Uni-duni-tê é altíssima, Re!! Espero que goste!! Beijinhos :)
Ooiee, eu li esse livro ano passado, e gostei muito. Mas o que não saiu da minha cabeça foi: como a assassina sabia quando um deles tinha morrido? Não sei se estou enganada, mas algum deles comentou haver cameras no lugar? não vejo outro meio.
Bem observado… pelo o que entendi, ela dava um jeito de observar as suas vítimas, mas não especificou como… Acho que o único jeito seria por câmeras mesmo.