A Animação da Warner Bros, O Gigante de Ferro conta a simpática história da amizade entre um garotinho e um gigantesco robô alienígena.
A trama ocorre na década de 50, quando o mundo vivenciava o período da Guerra Fria e Estados Unidos e União Soviética estavam em plena corrida armamentista. Na pacata cidade de Maine vivia o pequeno Hogarth que levava uma vida simples ao lado da mãe, até que numa noite atípica uma série de estranhos acontecimentos o levaram a descobrir a existência de um gigante de ferro.
O encontro inesperado deu início a uma bonita amizade, na qual, todas as diferenças foram superadas dando lugar a uma relação de cumplicidade. O robô que não tinha nenhuma lembrança de sua programação original passou praticamente por um processo de “humanização” em que Hogarth além de ajudá-lo a entender a língua dos humanos, procurou transmitir alguns valores e lições comportamentais para adaptá-lo a nova realidade.
Com a ajuda de Dean, um artista dono de um ferro velho, menino e Robô conseguem passar despercebidos pelas autoridades por um determinado tempo, porém após a chegada de um agente do governo a região, seu segredo começa a correr sérios riscos de se tornar público.
Como toda boa animação o filme é capaz de nos despertar uma simpatia quase que imediata com seus personagens, mas não se limita a isso, o diretor Brad Bird foi corajoso ao inserir um cenário de tensão e possível guerra em uma história infantil, conseguindo equilibrar bem os elementos da inocência de uma obra para crianças com tema político.
Lançado em 1999 O Gigante de Ferro segue em um ritmo tranquilo, lembrando até mesmo, os primeiros clássicos do gênero da década de 40 e 50, a obra, no entanto, nunca teve o reconhecimento merecido, sendo considerada desde seu lançamento, um grande fracasso de bilheteria.
Essa animação foi marcante na minha infância e voltando a assisti-la depois de tantos anos, pude novamente me divertir e me emocionar com o destino incerto de um menino e seu tão adorável robô.