Por ser um dos fatos mais importante da nossa história a Segunda Guerra Mundial já foi palco para muitas produções cinematográficas. Eu particularmente gosto do assunto, embora de uns tempos para cá estivesse evitando filmes que abordasse o tema.
Fury ou Corações de Ferro, no Brasil foi uma escolha totalmente influenciada pelo meu namorado, um apaixonado pelo assunto, e foi uma decisão acertada já que a trama que tem como protagonista Brad Pitt e Logan Lerman é, sem sombra de dúvida, muito boa!
A história nos mostra a rotina dos soldados que conduziam tanques de guerra pelo campo de batalha. Eu nunca havia pensado sobre o assunto dessa maneira e sequer imaginado quais eram as condições enfrentadas pelos soldados que literalmente, davam vida a essas máquinas destruidoras.
O filme se passa em Abril de 1945 quando a guerra já entrava em sua reta final. A aparência dos personagens representa bem à exaustão de um grupo de soldados que já havia passado por todos os horrores da guerra, a única exceção é Norman (Logan Lerman), o jovem treinado para ser escrivão, mas que, literalmente, é jogado no campo de batalha.
Eu me identifiquei com o seu choque e ingenuidade. Norman precisa abandonar ou pelo menos minimizar o seu lado religioso e correto para encarar a realidade brutal onde não há escolha, somente matar ou morrer.
Na sua fase de adaptação presenciamos diálogos intensos e cenas fortes, na qual, Brad Pitty como o sargento Wardaddy destaca-se como o comandante do grupo. Suas ações podem até parecer impiedosas inicialmente, mas é essencial ao desenvolvimento de Norman durante as batalhas.
Também não há do que reclamar das cenas de ação. O diretor que também foi responsável pelo roteiro conseguiu equilibrar muito bem o desenvolvimento dos personagens e o da guerra. A fotografia é excelente e o predomínio de tons acinzentados foi uma decisão acertada!
Grande parte das cenas ocorre no interior do tanque “Fury”, que dá nome ao filme em seu título original. No confinamento conflitos acontecem frequentemente e os integrantes da equipe, personagens bem estereotipados, desempenham bem cada qual o seu papel.
No meio de tanto sangue e morte David Ayer também encontrou espaço para o amor. Apesar de bem intencionada o que rende uma cena de diálogo tenso a lá Bastardos Inglórios, a passagem ocorre de maneira rápida e o seu desfecho um tanto exagerado.
Fury talvez não consiga se tornar um grande clássico, mas tem bastante potencial. Eu gostei e recomendo! E vocês? O que acharam? Me contem a sua opinião!
Por que de uns tempos pra cá você vinha evitando filmes do tema?
belo texto!
:>
Então, Renato”Shinsei” <3 Eu simplesmente não estava no clima, sabe? Queria ver algo mais leve!